Câmpus inicia pesquisa com Sorgo na Região Norte Fluminense

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O Câmpus Campos dos Goytacazes iniciou uma nova pesquisa com o cultivo de sorgo na Região Norte Fluminense, em parceria com a Embrapa Milho e Sorgo, e tem como intuito estudar a adaptação do sorgo nas condições de solo e clima da região.

A pesquisa já conta com 75 híbridos, sendo 25 de sorgo silageiro, 25 de sorgo biomassa e 25 de sorgo granífero. O foco é utilizá-los na forma de silagem, como suplemento volumoso, para bovinos na época de seca, visando menores custos e melhores resultados.

O sorgo é uma planta de clima quente e sobrevive com quantidades de água reduzidas. Suporta elevada radiação solar e o consumo de água varia de 380 a 600 mm. Além disso, tem grande capacidade de se recuperar após período de seca, mesmo após estágio de murchamento.

É uma cultura rica em nutrientes, podendo ser comparada ao milho. No entanto, o sorgo tem potencial de produzir mais com menos gastos de água. Pode ainda substituir parcialmente o milho nas rações de aves e, integralmente, na alimentação dos bovinos.

Nos últimos anos, o sorgo tem sido utilizado também no Plantio Direto (PD) e Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF), uma estratégia de produção agropecuária que integra diferentes culturas, com o objetivo de aumentar a produtividade de maneira sustentável.

Pesquisadores

Coordenadores:

Elizabeth Fonsêca Processi, Zootecnista e Willian Pereira, Engenheiro Agrônomo.

Equipe:

Antônio de Amorim Brandão, Gustavo Cardoso de Oliveira Dias e Tamys Luiz Fernandes, Engenheiros Agrônomos.

Paulo Henrique Borgati Chrisostomo, Carmindo Afonso Filho e Gilson Alves Barreiras, Técnicos Agrícolas.

 

Elaboração: Gabriela Lessa

01/02/2017