LIBERAÇÃO NACIONAL DE NOVAS VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR DA SIGLA “RB”

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A Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ, através do Câmpus Campos dos Goytacazes, cumprindo seu compromisso de manter viva a pesquisa canavieira em nossa região, após a extinção do IAA-PLANALSUCAR, criou a Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Setor Sucroenergético – RIDESA, junto com outras nove Universidades Federais (UFPR, UFSCar, UFV, UFAL, UFRPE, UFG, UFMT, UFS e UFPI) em 1991 e nesses 25 anos de fundação ampliou os trabalhos de melhoramento genético da cana-de-açúcar, então desenvolvidos pelo IAA, tendo liberado até 2015, cinquenta e nove variedades de cana da sigla “RB” – República do Brasil. Esses novos materiais genéticos trouxeram um acréscimo de 153% em toneladas de açúcar por hectare. A RIDESA detém, hoje, o maior Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar – PMGCA do mundo contando com equipe multidisciplinar com cerca de 150 professores, pesquisadores e técnicos, trabalhando em todas as regiões canavieiras do país. No momento as variedades RB ocupam mais de 65% da área cultivada com cana-de-açúcar no país. Em 25 de novembro de 2015 foram liberadas pela RIDESA, em comemoração aos 25 da Rede e 45 anos de variedades RB, 16 novas variedades, sendo que duas delas foram selecionadas pelos pesquisadores do PMGCA do Câmpus Campos dos Goytacazes. As variedades RB969017 e RB988503 foram selecionadas para atender os ambientes de plantio de cana-de-açúcar dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, nordeste de Minas Gerais e sul da Bahia, áreas de abrangência das pesquisas da UFRRJ, dentro da RIDESA. Esses novos materiais que tem como características principais a riqueza, precocidade e brotação de soqueiras, mesmo em condições de colheita mecanizada, estão em fase de multiplicação na COAGRO e na Usina Canabrava no Rio de Janeiro e em todas as usinas e destilarias do ES, MG e BA. As outras 14 variedades lançadas pela RIDESA no dia 25/11/2015 em Ribeirão Preto, também já estão sendo multiplicadas nas usinas que tem convênio com a UFRRJ, de forma que a região fique atualizada com os melhores materiais que existem no Brasil.

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