Nova diretoria do CCG toma posse

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No último dia 17/09, a nova diretoria do câmpus Campos dos Goytacazes da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (CCG/UFRRJ) tomou posse e recebeu o reitor Roberto Rodrigues em suas instalações. A cerimônia de posse aconteceu no auditório Aldo Alves Peixoto.

Os novos dirigentes do CCG/UFRRJ foram escolhidos, por votação, pelos próprios técnicos-administrativos. Os eleitos diretor e vice-diretor foram os técnicos em agropecuária Paulo Henrique Borgati Chrisostomo e Jonas Vieira Nunes, respectivamente. Eles ocuparão o cargo com uma gestão de quatro anos (2025-2029), assumindo os lugares da ex-diretora Elizabeth Fonseca Processi e do ex-vice-diretor Tamys Luiz Fernandes.

“Gerenciar o câmpus Campos dos Goytacazes tem grande importância estratégica, científica, econômica e social. Esse tipo de gestão vai muito além da administração acadêmica tradicional, pois envolve conciliar ensino, pesquisa aplicada, inovação tecnológica e impacto direto no setor produtivo, e preparando profissionais capazes de responder aos desafios contemporâneos da agropecuária”, explicou Paulo Henrique sobre suas expectativas para o período de mandato.

“Ela traz ideias novas necessárias para o câmpus continuar avançando e inovando na pesquisa, principalmente, no aprimoramento do cultivo de cana-de-açúcar. Ainda há possibilidade de abrir novas áreas de pesquisa e a perspectiva de ampliar o ensino no CCG/UFRRJ”, afirmou o reitor sobre a nova gestão.

A cerimônia no auditório Aldo Alves Peixoto ficou marcada com discursos dos antigos e atuais diretores, além das palavras do reitor Roberto Rodrigues para as duas gestões do câmpus. Durante o evento, houve uma homenagem aos servidores Délio José Bastos de Oliveira e Jair Felipe Garcia Pereira Ramalho pelos seus anos de serviços prestados à Instituição.

O CCG/UFRRJ foi criado em 1991 para dar continuidade ao trabalho de pesquisa da cana-de-açúcar antes feito pelo Instituto do Açúcar e do Álcool, do Programa Nacional de Melhoramento da Cana-de-açúcar, o PLANALSUCAR. O programa era responsável por realizar pesquisas exclusivamente sobre a agroindústria da cana-de-açúcar, em todo o território nacional. Atualmente, o câmpus Campos dos Goytacazes representa um importante centro de apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão agropecuária nas regiões Norte e Noroeste Fluminense.

“A gestão deve assegurar que as pesquisas sejam conduzidas de forma ética, transparente e com compromisso social. A cana-de-açúcar constitui uma das culturas agrícolas mais relevantes para o Brasil, o avanço científico nessa área, por meio do desenvolvimento de variedades mais produtivas, resilientes às mudanças climáticas e resistentes a pragas e doenças, é condição indispensável para assegurar a competitividade internacional do país.  Reveste-se de importância estratégica para a instituição, para o setor produtivo e para a sociedade em geral”, afirmou Paulo Henrique sobre a importância do câmpus para o desenvolvimento da agricultura local e nacional.

O CCG tem o objetivo de promover uma gestão socioambiental inovadora, democrática e inclusiva, além de contribuir para a construção de uma sociedade justa e igualitária. Trabalhos como pesquisa sobre forragicultura e pastagens para a alimentação e produtividade de animais bovinos, estratégias de produção para garantir a sustentabilidade da atividade agrícola regional, manejo e melhoramento genético da cana-de-açúcar são conduzidos em Campos dos Goytacazes.

“O CCG/UFRRJ já trabalha, desde a década de 90, com a matriz energética renovável e, com a proposta de política do Governo Federal, nós estamos tentando criar, para o câmpus de Seropédica, novas alternativas para aumentar as matrizes energéticas do país. Para isso, nós pretendemos dialogar ainda mais com Campos e os Institutos de Agronomia e Zootecnia”, finalizou Roberto Rodrigues sobre a importância na preservação e inovação socioambiental de Seropédica e do CCG.

 

Texto e fotos: João Madruga, estagiário de Jornalismo da CCS/UFRRJ